Soneto do poeta desiludido Ou A morte do amor em quatro atos

Meu amor é quase um sonho
Que atormenta o meu sono
Meu amor triste e medonho
Animal que perdeu o dono

Meu amor é pura mentira
Que consome a minha mente
Meu amor é tiro sem mira
Que acerta quem ver na frente

Meu amor é quase um morto
Vive cego num limbo torto
Um feto antes do aborto

Meu amor se foi, esquecido
Amor falso e sem sentido
D’um poeta desiludido

Um comentário:

  1. Este é um daqueles que eu roubarei.
    Amei de verdade, de um amor verdadeira e lindo!

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