Um moleque bundão, um poeta sozinho
Caio em desespero quando algo dá errado
Sou um altruísta, mas odeio meu vizinho
Em algum lugar tenho uma bomba-relógio
pronta para explodir num momento qualquer
numa efusão de murros, urros, choro e ódio
Sei lá o que será quando esse dia vier
Tentam conversar com palavras, as pessoas
falam pra caralho, mas é só mais do mesmo
e me enraivece que usem as palavras a esmo
Fodam-se vocês! Não quero ouvir promessas!
Vão tomar no cú com a merda da ciência!
Ou me matam ou viverei em resistência!
São Paulo
Dezembro de 2009
Dezembro de 2009
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