A arte jaz morta
Meus ossos protestam
Meus cabelos caem
Como num sonho em que morri
O dia-a-dia é uma guerra
A cidade um campo de batalha
E nós os cadáveres, sob as botas dos soldados
Poluídos, cruéis, leprosos
O admirável mundo novo decai
Decompõe-se a cada instante
Não existem distâncias
Não existe causalidade
A crítica é insignificante
Daqui não há volta
Aqui, finalmente, não há mais pensamento
São Paulo
2003/2004
2003/2004
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