Tava numa rua depois da escola, esperando o busão. Ela veio. Com aquela beleza que só ela tem, me falou sobre a dança da vida. Eu não queria parar de ouvi-la, mas então ela riu; riu com sinceridade. Eu saí correndo desesperado, deixando-a para trás, desci a ladeira e continuei dando a volta no quarteirão. Choveu. As pessoas ao meu redor começaram a morrer. Continuei fugindo, até que vi um homem ser arremessado para fora de uma casa. Antes que pudesse raciocinar, outro homem saiu e, sem cerimônias, me matou.

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