ninguém responde.
O eco de um chamado
que se ergue das areias
arara em chamas
lutando para morrer e assim
poder nascer.
Um chamado grave
que não tem fim
e se perde nos ruídos
nas ruínas
na sombra de um homem
seus cabelos sujos que
ainda sabe chorar.
Ouçam também esse canto cego
ritmado
que resiste e recomeça com
o amanhecer
que corre como o vento
e não sabe
parar.
Escutem esse chamado
lento como as árvores
cascas rachando
flautas soando
Escutem esse chamado grave
quem o responderá?
Pedra Branca / Kraholândia
Agosto de 2015
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