Poema 31 do Tao Te Ching

Armas, por mais excelentes, são instrumentos nefastos,
Que o homem correto despreza.
Quem conhece o Tao
Não se serve delas.
O homem nobre, em tempo de paz,
Só serve da benevolência;
Só, na guerra, recorre à violência.
Todas as armas são calamidades,
De que o homem correto não faz uso.
Só quando obrigado, as usa,
E mesmo na luta forçada,
A paz e o sossego lhe são supremos.
Quando vencedor, não se alegra.
Quem pode ter gozo em massacres humanos?
Quem se alegra com guerras homicidas,
Não realiza o destino da vida.
Em tempos bons, apreciamos a justiça;
Em tempos maus, recorremos ao "direito"
Sabedoria é paz e amor.
Estultícia é ódio e guerra,
A ilusão do "direito" é do ego,
A verdade da justiça é do Eu.
Ilusão e direito geram violência.
Verdade e justiça geram benevolência.

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